terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Sobre perdão e outros sentimentos!


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Já perdi a conta da quantidade de frases, desabafos, textos e matérias recebidas sobre o tema perdão. Pontos de vista diferentes, contraditórios e geralmente sempre (sempre!) a razão pessoal de cada um. Sempre nos colocamos a frente da situação em que nos julgamos injustiçados, onde somos obrigados a receber o perdão de alguém. 

E como fica o momento em que nós, precisamos pedir perdão para alguma pessoa? Será que somos assim tão perfeitos e certos ao ponto de nunca precisar pedir perdão pra ninguém? Uma desculpa talvez! E nos perdoar? 

Sim perdoar a si mesmo, dar um chega pra lá no pensamento ruim, esquecer uma besteira que tenha mudado a nossa vida? Mudado a sua vida, a minha vida. O perdão genuíno liberta! Liberta das correntes, do peso ou de qualquer outro nome que sua religião ou seus conceitos determinarem. Quem perdoa, esquece... Mas daí... Tem um ditado que diz? Perdoar eu perdoo... Esquecer é outra coisa. 

Sim, esquecer é outra coisa... Não é difícil não... A não ser que o perdão não tenha sigo genuíno... Daí ele dói, machuca (lembrei daquela musica como pode uma coisa assim machucar tanto a gente, lero, lero)... 

Mas cara, você liberou perdão... Pro espelho, pra foto da pessoa... e assim vai e vamos esquecer os momentos em que você é obrigada(o) a perdoar mesmo sem saber porque (por experiência faz bem na hora, depois ....)

Perdão requer humilhação, não esta humilhação degenerativa que o mundo prega, requer humilhação de sentimentos pessoais e por mais que não tenha sido a(o) culpada(o) pela situação você é culpada(o) pelo sentimento ruim que se instalou feito Cerca Viva entre um relacionamento que existiu, eu penso que se ambos se magoaram era porque existia um sentimento. Me entende? Hum! 

Mesmo que aquele motorista grosso não te espera no ponto justamente no dia que tá atrasada ... ele não te esperou (ai que ódio) e olha que você pega o mesmo bus no mesmo horário tem 10 anos e o bocó não te esperou ... Você não sente a necessidade de perdoar ele ... simplesmente murmura e tenta chegar no horário nos próximos dias .... 

Agoooooooooooooooora .... se tem um relacionamento com o motorista Cara-Crachá .... daí é outra coisa ... Cada vez que o vê, sente remorso por ter xingado a matriarca dele ... ahhhh a gente xinga sim ... não me venha dizendo que não! Eu sou usuário do transporte coletivo! 

Quero deixar claro que não tenho ou tive nenhum relacionamento com motoristas. Foi só um elucubração maluca com um situação vivenciada e presenciada. 

Perdão requer confrontação consigo mesma principalmente e se der oportunidade com a outra parte. Olho-no-olho (lembrei de outra musica: quero ver o que voce diz ao sentir que sem vc eu posso ser bem feliz) ... Será que posso? 

Essas questões machucam a gente até o momento que entendemos que a dor é muito maior pra nós mesmos do que pra outra pessoa. A gente não se sente culpada, triste, com remorso porque a conta da luz tá atrasada (eu não, pelo menos) Porque? Porque eu sei que eu vou lá, pago juros e pronto! Quitei minha divida. Com o perdão deve ser a mesma coisa, ficamos devendo os juros do sentimento de liberação e no dia que genuinamente se quita, pronto ... tudo acaba. Precisamos, tão somente, tomar cuidado pra que outro sentimento não tome lugar desse por conta de alguma coisa que se ouça ou veja - no Facebook, princialmente.

Calma, calma, calma ... muita hora nessa calma ... isso faz parte da vida desde que o mundo era mundo (pelo menos até o final de 2012, teorias astecas). Hoje é a cunhada maldita, depois a colega mal comida, aquele vizinho sacana e quem sabe o motorista do ônibus ... o que muda é a maneira como passamos a encarar o sentimento perdão um sentimento que não deve ser banalizado como nas músicas.







segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Iniciando Alguma Coisa de Novo


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Então amigos e amigas (ou nem tanto assim)
Tenho tentado iniciar este blog tem um bom tempo.
Canto da Rosinei porque eu produzo melhor qualquer coisa nos meus cantinhos preferidos (que serão divulgados ao longo dos textos), sozinha, pensando nas questões da minha mente e coração.
A solidão tem me ensinado muita coisa, inclusive que é um sentimento nada saudável.
Não pretendo, também, seguir uma linha de escrita tradicional, não quero me preocupar com uma estética linguística forçada para receber aprovação de alguns.
Quero expressar pela tela e letras o que não consigo ou posso verbalizar. Do jeitinho que sai da minha cabeça e como meus olhos veem tudo isso.
Com a leitura constante vocês entenderão.
Este Blog ficou desativado por um bom tempo, depois ficou esquecido, depois foi desprezado por esta escritora e mantenedora leiga, depois foi pra oficina e ganhou um “Up” da amiga Andressa Bragança sempre disposta a me ajudar na minha insignificância tecnológica.
Obrigada Andressa.
Tem muita coisa antiga lá de uma fase diferente que eu, sinceramente, gostaria de reviver.
Não quero com meus textos convencer nada ou ninguém sobre as minhas várias verdades.
Quero que você simplesmente me conheça e desmistifique o pensamento que tem sobre mim.
Não quero provar que estou certa ou errada; ninguém está sempre nesta condição, aliás ... deixa prá lá ... objeto de outro texto avulso.
Não desejo, também, sua aprovação porque meus textos não são direcionados ao SPC (momento humor sem graça).
Quero um escape pras minhas frustrações e angustias.
Ficarei imensamente alegre e curiosa com a sua participação como ouvinte visual das coisas que eu desabafar aqui.
Quero aprender muito com a sua leitura e modificar os meus sentimentos com relação a muitas coias.
Boas leituras...   eu acho!



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domingo, 18 de novembro de 2012

Apegos e Desapegos


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Neste domingo me vi presenteada por um artigo super legal do Rodrigo Santiago, Life Coaching e co-fundador do Movimento Espalhe o Amor que fala sobre 15 coisas que precisamos abandonar para sermos mais felizes. 



Fiquei feliz comigo, principalmente porque, pelo menos uns 6 itens ali eu já venho treinando na minha vida com bons resultados.
Tenho ficado mais leve para suportar e enfrentar as adversidades no contraposto de ficar irritada e chateada quando me deparo com pessoas que poderiam e deveriam colocar em prática pelo menos dois dos itens citados e, simplesmente não conseguem pela absoluta certeza que tem em sempre estar certos.



Esta semana no trabalho eu me deparei com uma situação assim, batendo de frente com outro colega por achar que eu estava certa numa situação, me estressei, me irritei e no final nada saiu como eu queria (mesmo achando que estava certa). Dai, eu me pergunto: o que eu ganhei com isso. Nada! Perdi minutos valiosos deixando de ser feliz e coerente. A outra parte foi pro seu canto, se envolveu com outras coisas e nada mudou.



Alguém disse, não lembro quem, que as grandes mudanças começam de dentro pra fora!



Essa situação e esse artigo me deram um puxão de orelha no sentido de começar a olhar mais pro fundo da minha alma, pra dentro do meu coração, prestar atenção aos detalhes dos meus pensamentos e me permitir, pelo menos um pouquinho não me estressar com problemas e situações que não são minhas.


É isso ai, espero que curtam as dicas do Rodrigo ...

http://espalheoamor.com.br/15-coisas-que-voce-deveria-abandonarpara-ser-feliz

Ótimo domingo a todos.





sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Cagando e Andando


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Tem dias que as coisas estão tão difíceis, tão complicadas.
A pressão corre solta, as cobranças chegam de todos os lados e o coração dispara.
Aquela ponta de infelicidade ... não ... de incapacidade ... vem brotando no fundo do vaso .. então, nada melhor que respirar fundo e jogar a toalha...nestes momentos eu procuro mesmo é ficar  ...





quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Meu Aniversário!


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 O dia do meu aniversário é o dia mais importante da minha vida. Clichê isso! Certamente.
Alguns não gostam! Eu sim, adoro e o espero com muita vontade.
Chega o dia, sempre comum alguns abraços, várias felicitações e o dia passa batido.
Dia 20 de outubro é outro dia, outra data, aniversário de outras pessoas.
Mas gentemmm, por favor, eu gosto da data do meu aniversário, gosto que lembrem, gosto de curtir, me dou um presente legal, me faço uma oração bonita, me curto neste dia, pô!
Este ano, foi especialmente esperado. Representa a chave da minha “pseudo” liberdade.
Se for colocar tudo em um gráfico, não tenho grandes motivos de comemorações, são tantas dificuldades, problemas, cansaços, dores generalizadas ... importa! Eu sempre comemoro e gosto.
Se você lembrar pra mim ta bem. Se você não lembrar, susse! Nada vai mudar.
Nada mesmo, eu prometo. 



Música da Minha Vida


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Um jornal bem pouco importante aqui da cidade publicou uma pesquisa sobre a musica da sua vida, ou seja, a musica da minha vida.
Cara, que difícil isso ... De repente a musica da minha vida foram as musicas do Balão Mágico, daqui a pouco foram dos Menudos, quase de que bem repente foi Roupa Nova, Titãs, Renato Russo.
Ja andei pelos clássicos sendo, confesso, sem medo, apaixonadíssima por Vivaldi e suas tão completas Quatro Estações.
Já cantei ZiZi Possi em Karaokê até mesmo TeTe Spindola.
Vamos pular a parte das músicas de fossa, dor de cotovelo, angústia. A Marcha Fúnebre ja foi o hit da minha vida.
Xanadu (ou Zzzzanadú como diria o imperador).
Tem os corno-musics, os boleros, musicas de carnaval.
Caraca já curti Cauby Peixoto ... Assisti seu Show em São Paulo e adorei.
Definitivamente a musica tem este encanto de unir pessoas em ambientes sociais, de unir sentimentos ou, simplesmente acalmar os sentimentos.
Do Gospel, curti praticamente tudo que foi possível. No final você percebe que tudo é igual. 
Hoje brindamos a alegria com Luan Santana, Michel Teló (sem comentários pra não grudar) e, finalmente e não tão grudento o Gangnam Style.
Parei! Parei com esse negócio de musica da minha vida. No final mesmo, a marcha fúnebre vai acabar sendo a musica do fim da minha vida.
Enquanto eu não me decido (os mais atentos vão perceber) fico com o ídolo da Leila Nunes.
Eu sei que gostarão...




Paradoxos da Maturidade


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Acho que já falei pra vocês: estou em um momento delicado entre o “ir” e o “não ir”.
São decisões, escolhas, aliás, a vida inteira da gente é de decisões e escolhas. São atitudes que podem ou não mudar toda a nossa existência.
Somente na maturidade que a gente descobre “e como!” as decisões certas ou erradas mudam o final da nossa história e da nossa estória, depende como você leva a sua vida ou como você escolhe levar a sua vida.
Fica difícil explicitar no papel ou na tela um sentimento tão complexo, aquela sensação de dever cumprido com a frustração do que não foi (e não pode ser) feito.
Felizmente, o jovem tem esse sentimento de imortalidade, que nada dará  errado, que existe tempo pra tudo, não existem perigos, não existem medos.  Correm todos os riscos possíveis um busca da felicidade do momento que é, na verdade o que lhes basta!
Com o tempo a gente vai descobrindo o valor da palavra “perfeição”. O que outrora era tão simples passa a se revestir de uma complexidade fenomenal.  O sentimento de imortalidade se substitui pelo sentimento da urgência: não tenho mais tempo.
Na juventude se faz tudo ao mesmo tempo com simplicidade, humor, despretensão  (s.f. Falta de pretensão; modéstia; simplicidade sic... achei por bem explicar). Na maturidade cada dia parece ser o ultimo de todas as coisas.
Agora, mais um paradoxo pra fechar nossa conversa: Muito jovem de 50 anos está aprendendo a conviver com as diferenças da vida, está se despreendendo dos valores cultivados na mesma mão que muitos “maduros” de seus vinte e poucos anos vem trocando a simplicidade da juventude pela correria da maturidade.
Valores invertidos que o tempo nos impõe.
Meu pedido pessoal: viver na maturidade conquistada com a simplicidade da juventude. Quimeras, por enquanto



domingo, 30 de setembro de 2012


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Muito bem.
Existem dois dias no ano que eu simplesmente adoro:
Dia da Secretária e o meu aniversário.
Pois bem, hoje é o dia da Secretária, num domingo, uau ... dia de descanso.
Sempre digo que sou secretária por opção, por amor e por paixão e não me vejo sendo outra coisa na vida. Acho que faz parte da minha personalidade, daquilo que sei fazer melhor: Servir.
Apesar de nos últimos anos (precisamente quatro anos) eu tenha passado por uma série de tristezas pessoais, desanimo emocional, blá, blá e blá que todo mundo sabe ... algumas questões de saúde, mas enfim, continuo na lida diária.
Gosto do que faço e sei que faço bem!
Por mais que os planos futuros (futuro próximo) de um jeito ou outro me tirem do escritório meus planos ainda vão me deixar de braços dados com a função secretarial.
Nesse espaço de quatro anos descobri que posso fazer outras, "me" descobri fazendo outras coisas, descobri potencialidades que poderiam ter sido melhor aproveitadas ao longo do meu amadurecimento, mas agora ja passou.
Não quero usar este post pra falar de mim ... terei outras oportunidades.
Quero deixar beijos e abraços a todas as secretárias deste lindo Brasil varonil, que a habilidade de cada uma seja aprimorada todos os dias, que os desafios sejam superados, leões domados, chefes satisfeitos, colegas atendidos dentro do melhor de cada uma.
Desejo respeito a nossa profissão.
Que este dia seja perfeito.





sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Intoxicação Mental


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Eram 03:15 da madrugada quando despertei. Esta va sonhando, não me lembro com o que  mas estava. Talvez o sonho secreto tenha-me feito despertar, não sei. Após um breve murmurar indecente, levanto em direção a sala para mais uma madrugada ficar fuçando as coisas da net.
Meu interior já sofria pela certeza de um final de tarde cansativo, sonolento e lento.
Hábitos de madrugadas sem fim, tantas que já passei, muitas em choro, outras em despespero mental, outras curtindo dores que não passam, físicas e emocionais. Outras divagando com a vida, outras buscando um milagre!
A insônia só bate nos momentos de desespero e não lembro de ter ouvido alguém falar que não dormiu por absoluta felicidade. 
Esta insônia pra ser mais exata não tinha um determinante, simplesmente pintou na madrugada ... E la fui eu tentar lutar contra ela.
Acho que a gente cansa de lutar pelas circunstâncias e por ser uma noite fria e gelada (inverno no verão, Curitiba tem destas coisas) resolvi resolutamente voltar pra cama, assim do nada, se fosse pra ficar pirando que fosse pelo menos quentinha na cama assistindo TV. Oras!
Duas voltas pro lado e adormeci .... Cheguei a conclusão que é habito do meu corpo, acordar de madrugada, se for insônia, então, nem durmo.
Cheguei a conclusão também que as observações de uma dileta amiga podem estar corretas: Estou intoxicada de hábitos. Viciada em horários, rotinas, mesmices ... sei lá!
Preciso rever isso na minha vida. 
#urgente